Tem certas horas em que eu queria ter um par de asas. Esperar aquela fração de segundos em que o cérebro envia a mensagem para o corpo e num rompante, sair voando para qualquer lugar diferente daquele em que estou.
Não, não me bastam os meios de um pobre mortal. Sair acelerando um carro acima do limite de velocidade ou quem sabe pegar um avião e saber que estou voando mesmo sem ter a sensação. Podia até tomar umas doses de vodka, para sentir meu corpo levitar. Mas eu queria mesmo, era um par de asas!
Não queria ser uma águia ou um falcão, nem uma mosca ou uma abelha ou um beija-flor. Precisaria ser gente, me sentir gente, mas com asas pra voar pra onde bem entendesse, no momento que bem quisesse.
Esse é um daqueles sonhos mais malucos que agente quer tanto materializar. Com asas posso desaparecer sem deixar de existir, e ser como o vento, posso estar em qualquer lugar.
Até tomei aquele energético.....em nada adiantou.
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